A maritaca taca taca
Taca taca taca taca taca taca taca
Nova alvorada
Nova alvorada
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O poema apresenta uma estrutura minimalista, utilizando a repetição sonora para evocar imagens e sensações específicas. Vamos analisar seus elementos:
Estrutura e Som:
Repetição de "taca": A palavra "taca" é repetida várias vezes, imitando o som característico das maritacas (também conhecidas como periquitos ou papagaios pequenos). Essa onomatopeia cria uma atmosfera auditiva que remete ao ambiente natural onde essas aves são encontradas.
Conteúdo e Imagem:
"A maritaca taca taca": A frase inicial apresenta a ave e imediatamente associa seu nome ao som que produz, estabelecendo uma conexão direta entre o sujeito e sua ação.
"Nova alvorada": A expressão final sugere o amanhecer, um novo começo. As maritacas são conhecidas por serem ativas e barulhentas ao amanhecer, portanto, o poema captura esse momento específico do dia em que as aves anunciam a chegada de um novo dia com seus cantos.
Interpretação:
O poema utiliza a simplicidade e a repetição para transportar o leitor para uma cena matinal na natureza, onde o som das maritacas é predominante. A ausência de verbos e a estrutura direta focam a atenção no som e na imagem, permitindo que o leitor quase "ouça" o cenário descrito.
Em suma, trata-se de uma celebração concisa e eficaz da natureza e dos sons que marcam o início de um novo dia.
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